Quando o egoísmo não me convém


    Existir, enquanto ser humano, é um desafio radical. Posso decidir se serei humano ou sozinho. Ser sozinho é não permitir que o outro me alcance, é comer sozinho, é divertir-se sozinho; é só existir e existir só. Ser humano é sentir o calor dos direitos dos outros perto dos meus. 

   Ser sozinho me leva ao egoísmo agora e futuramente ao descaso, além de fortalecer a semente satânica de orgulho em mim. Ser humano me livra do capitalismo, que é o conteúdo do ser sozinho: egoísmo, descaso e orgulho, acrescido de boas doses de avareza, manipulação e muito Mamon. 

  Quando criança, aprendi que “farinha pouca é meu pirão sozinho”. Não fui treinado a dividir, só somar, o máximo que pudesse. Mas achei liberdade em Cristo. E sua liberdade me livra de mim mesmo. Assim aprendo a estar “preso” a meu próximo. Isso sim é liberdade! Porque livre posso tudo, mas nem tudo me convém. E nem sempre o “tudo” que posso edifica aos que me cercam. Não vale a pena agradar a si mesmo e descartar o mundo. Em Cristo, minha liberdade se limita à necessidade do outro. Jesus fez isso durante toda vida, pois privou-se do tempo livre, de espaço para si mesmo, de prazeres e muito mais. Tudo que fez foi pelo outro: eu. 

  Quero ser um imitador de Cristo. Não aceitei a Cristo para facilitar minha vida, mas para dá-la para os outros e para ser mais parecido com Ele.
I Coríntios 10. 23-33 à 11.1

Paz!
Amilton.



Amilton Joaquim
Casado com Alba Aureliano
Missionário e Vice presidente da JOCUM Maceió
Estudante de Relações Públicas na UFAL
e Membro da 1ª igreja Batista em Satuba - AL